Casarão Born, Praça Nereu Ramos, n. 160, Centro - Biguaçu - Santa Catarina-Brasil |



HISTÓRICO

HISTÓRICO DA ACADEMIA DE LETRAS DE BIGUAÇU

"A Academia de Letras é a guarda de nossa Língua e, portanto, caber-lhe-á defendê-la do que é legítimo do que não vem do povo e os escritores , não confundindo moda, que mata, com o moderno, que vivifica".

Machado de Assis

 

  O município de Biguaçu[1] começou a surgir quando em 1748 imigrantes portugueses vindos do Arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira, foram assentados no lugarejo denominado de São Miguel da Terra Firme. Mas seu crescimento foi lento ao longo dos tempos. Distante 28 quilômetros de Florianópolis, Biguaçu[2] limita ao Norte: com os municípios de Canelinhas e Tijucas; ao Sul: com o município de São José; a Leste: com o município de Governador Celso Ramos e o Oceano Atlântico; a Oeste: com os municípios de Antônio Carlos e São João Batista. A cidade de Biguaçu passou a crescer com a instalação da Universidade do Vale de Itajaí – Univali[3], no início da década de 1990. Este fato fez aumentar o número de universitários que precisavam um lugar para morar, levando a construção de vários prédios residenciais para abrigar a demanda então surgida. Além dos prédios residenciais, várias indústrias se instalaram no Município, aumentando o número de emprego ofertado à população local. Antes desse fato, não raro os biguaçuenses recorriam a São José e Florianópolis para trabalhar; ao assim agir, a cidade de Biguaçu tornou-se mero dormitório.Com o aumento no crescimento econômico e social, a cidade passou a ter uma nova feição. Feição esta que levou Dalvina de Jesus Siqueira a pensar grande. Ela cogitou a possibilidade de criar na referida cidade uma Academia de Letras. Para tanto, se lançou em montar o estatuto provisório e a reunir poetas, escritores, historiadores e outros intelectuais da respectiva cidade e das imediações. Assim agindo, no dia 26 de julho de 1996, convidou a Sra. Vilma Bayestorff e Osmarina Maria de Souza para um lanche em sua residência e no dia 8 de agosto do mesmo ano as recebeu para um almoço para dar estrutura e melhor fundamentar o referido projeto de fundação da uma Academia de Letras. Na ocasião ficou decidido que a anfitriã, Senhora Dalvina de Jesus Siqueira, seria a primeira presidente[4]. E deram o nome de Academia de Letras de São João Evangelista[5] da Barra de Biguaçu.

        A grandeza de pensamento e de ação de Dalvina se projetou com grande entusiasmo, de modo que nenhum dos convidados para ocupar uma das cadeiras declinou do convite. O grande impasse inicial foi estabelecer um lugar como sede para a Academia, lugar este que abrigaria os documentos e em cujas dependências se efetuassem as reuniões acadêmicas. Tudo isto foi resolvido aos poucos.Montada toda a estrutura da academia passou em efetuar em 1999 a organização e o lançamento da primeira Antologia. Foi um sucesso. Outras mais 6 foram lançadas posteriormente com os seguintes títulos:  Primeira Antologia – 1999 – Um Passeio pela Grande Florianópolis – Homenagem aos 500 anos do Brasil; Segunda Antologia – 2000 – Sonhos de Outono; Terceira Antologia – 2001 – Renascer da Primavera; Quarta Antologia – 2002 – Devaneios de Verão; Quinta Antologia – 2003 – Aconchego; Sexta Antologia – 2004 – Veredas Literárias. E agora, em 2008, está sendo lançada a Sétima Antologia que tem como título: Trajetória.

Na presidência da Academia, por 11 anos, esteve Dalvina Siqueira de Jesus. Depois dessa data foi eleita Presidente de Honra.

         Osmarina Maria de Souza descreve com maestria os fatos que levaram a fundação da Academia de Letras:

 

Em uma manhã de 26 de julho de 1996, Vilma Bayestorff e Osmarina Maria de Souza foram convidadas pela amiga Dalvina de Jesus Siqueira para um almoço em sua residência. O dia estava lindo e o almoço muito mais saboroso que se pode imaginar – um peixe ensopado, com feijão e saladas, mas o pirão, meus amigos, feito pela colega Dalvina que muito feliz agradecia a visita, ao contrário virou farofa. Almoçando e com bom papo tivemos a idéia de fundar uma Academia de Letras em Biguaçu.Já havíamos fundado a Associação dos Poetas, Cronistas e Contistas Catarinenses, a Academia de Letras de São José, por que não também fundarmos uma em Biguaçu?Da idéia, após o almoço partimos para sua concretização. Primeiro vamos dar um nome a esta casa e Dalvina nos disse: eu já tenho este nome, porque acho que vamos homenagear a cidade; deve se chamar ACADEMIA DE LETRAS SÃO JOÃO EVANGELISTA DA BARRA DO RIO BIGUAÇU.O nome foi aceito e fomos então achar os patronos para estas 40 cadeiras.        Algumas horas depois já tínhamos esta relação pronta bem como um rascunho do estatuto. Constituímos a Primeira Diretoria; Presidente Dalvina de Jesus Siqueira, Vice Vilma Bayestorff, Primeira Secretária Osmarina de Souza, Segunda secretária Dorinda Rabello Waltrick, Primeira Tesoureira (Não me lembro)[6].

E nesta reunião passou-se a escolher as cores da academia: cinza, azul e amarela. O respectivo símbolo aprovado foi o do pássaro biguá, a bandeira azul com o pássaro cinza e as letras amarelas. O lema escolhido: “O sublime é ser”. Nesta mesma reunião ficou estabelecido um total de 40 cadeiras, os seus respectivos patronos, o valor a ser cobrado para as despesas iniciais: beca, medalhas, diplomas. Com relação aos patronos foram eleitos:

 

Cadeira 1 – Abelardo Sousa.Cadeira
2 – Aderbal Ramos da Silva.Cadeira
3 – Adolfo Konder.Cadeira
4 – Altino Flores.Cadeira
5 – Aníbal Nunes Pires.Cadeira
6 – Antonieta de Barros.Cadeira
7 – Luiz Delfino dos Santos.Cadeira
8 – João da Cruz e Souza.Cadeira
9 – Elpídio Barbosa.Cadeira
10 – Alaíde Sarda de Amorim.Cadeira
11 – Juvêncio Araújo Figueredo.Cadeira
12 – Francisco Galloti.Cadeira
13 – Fritz Müller.Cadeira
14 – Geraldino Atto de Azevedo.Cadeira
15 – Henrique Fontes.Cadeira
16 – Holdemar de Menezes.Cadeira
17 – Cônego Rodolfo Pereira Machado.Cadeira
18 – Arnaldo de S. Thiago.Cadeira
19 – João Crisóstomo Pacheco.Cadeira
20 – João Nicolau Born.Cadeira
21 – Jorge Lacerda.Cadeira
22 – Vidal Mendes.Cadeira
23 – Lausimar Laus.Cadeira
24 – Paschoal Apóstolo Pitsica.Cadeira
25 – Luiza dos Reis Prazeres.Cadeira
26 – Maria da Glória Viríssimo de Faria.Cadeira
27 – Mário Quintana.Cadeira
28 – Manoel de Menezes.Cadeira
29 – Maura da Senna Pereira.Cadeira
30 – Nereu Corrêa de Souza.Cadeira
31 – Nereu de Oliveira Ramos.Cadeira
32 – Nila Sarda.Cadeira
33 – Oswaldo Rodrigues Cabral.Cadeira
34 – Othon da Gama Lobo D’eça.Cadeira
35 – Padre Raulino Reitz.Cadeira
36 – Dom Jaime de Barros Câmara.Cadeira
37 – Thomé da Rocha Linhares.Cadeira
38 – Lauro Locks.Cadeira 39 – Virgílio Várzea.

Cadeira
40 – Visconde de Taunay.

 

Dessa forma, no dia 20 de setembro de 1996, às 20h30min, no Auditório do Centro Cultural David Correa, em Biguaçu, foi realizada a Assembléia de Fundação da Academia de Letras de São João Evangelista da Barra de Biguaçu. Presentes a esta assembléia estavam o Sr. Rogério Kremer, João Paulo Rodrigues, Lauro Locks, Dalvina de Jesus Siqueira, Vilma Bayestorff, Alaíde Sarda Amorim, Ana Maria Leal Mendes e Osmarina Maria de Souza. Posteriormente foi marcada nova reunião para acertos finais, como a estruturação e aprovação dos Estatutos da nova entidade.

Após onze anos a frente desta academia sucedeu a Senhora Dalvina de Jesus Siqueira, no dia 29 de junho de 2007, o Sr. Joaquim Gonçalves dos Santos, como presidente para o período de 30 de junho de 2007 a 30 de junho de 2010[7].

Com o mandato de três anos, tem como meta modernizar e criar um website para a Academia para melhor comunicação entre os acadêmicos, elaborar o novo Estatuto que ficou a cargo do Acadêmico Valdir Mendes, já aprovado. O website ficou a cargo do acadêmico Adauto Beckhäuser e está disponível para consulta na rede mundial de computadores desde 16 de maio de 2008, no seguinte endereço eletrônico:  www.academiadeletrasbigucu.com.br. Foi também elaborado um novo modelo de Diploma, bem como um novo Brasão de Armas. Há um trabalho que deve ser destacado: projeto Açores em Portugal. Nesse projeto algumas acadêmicas se destacaram junto aos órgãos Públicos. Foi um grande sucesso.O trabalho desenvolvido pelo atual presidente é digno de elogio como foi também o da ex-presidente, Senhora Dalvina de Jesus Siqueira. A edição da IX Antologia, em comemoração aos 15 anos de existência da Academia, revela a beleza nos textos e mostra a grande atuação dos Acadêmicos na sociedade. Um dos pontos altos desta administração foi a informatização da Academia. Trabalho este de grande importância na atualidade. A partir do website houve uma maior comunicação entre os acadêmicos que viram seus trabalhos serem mais amplamente divulgados. Enumeramos, a seguir, as realizações e projetos de 2010 a 2013 da nova Diretoria da Academia de Letras de Biguaçu, eleita dia 26-10-2010:

 

1 Aquisição de um computador, cedido pela Prefeitura Municipal de Biguaçu.2 Instalação de internet, cedida também pela referida prefeitura.3 Aquisição de uma impressora, esta, feita pela própria Academia.4 Aquisição de um telefone, instalado pela Prefeitura de Biguaçu, número: (48) 3279-8044.5 Aprovação de um novo estatuto. Já distribuído após o Registro.6 Realização de Projeto Missão Açores II. Já realizado. Com prestação de contas pendente junto ao Governo Estadual.7 Elaboração da Antologia 2008, apenas aguardando o lançamento.8 Expediente da Academia no período vespertino de segunda-feira a sexta-feira. No momento, cumprido quando possível.9 Está sendo feito o chamamento de acadêmicos afastados.10 Posse de novos acadêmicos. 6 empossados.

11 Festividades de 12 anos de criação a Academia. Está sendo providenciada, conforme planos.

12 Elaboração do website, já disponível no seguinte endereço eletrônico: www.academiadeletrasdebiguacu.com.br


[1] SOBRE BIGUAÇU: Em 23 de janeiro de 1751, foi inaugurada a igreja de São Miguel Arcanjo. A provisão que nomeia o primeiro vigário, Padre Domingos Pereira Machado, para a freguesia de São Miguel é de 8 de fevereiro de 1752. Embora de caráter temporário, a freguesia de São Miguel foi a capital da capitania de Santa Catarina no período de 10 de outubro de 1777 a 2 de agosto de 1778 quando os espanhóis ainda ocupavam a ilha de Santa Catarina. Por ato do conselho Administrativo da Província em primeiro de março de 1833, a freguesia de São Miguel foi elevada a vila, e criado o município de Desterro (atual Florianópolis). A instalação do município de São Miguel ocorreu em 17 de maio de 1833. Face à decadência econômica, aos freqüentes surtos de malária, ao desmembramento de novas freguesias, São Miguel vai aos poucos perdendo seu prestígio. No início da segunda metade do Século XIX, surgia na margem direita do rio Biguaçu, um povoado (atual cidade de Biguaçu) que aos poucos crescia face as terras férteis, ao trabalho dos colonos, da construção de uma igreja e de um cemitério em 1874, onde resultou na criação de uma freguesia em 19 de dezembro de 1882, sob a invocação de São João Evangelista. Lideranças políticas de Biguaçu conseguem em 1886 transferir a sede do município para Biguaçu que fica elevada à categoria de Vila. Em 1888, por decisão do governo da Província, sede municipal volta para São Miguel, vindo a acontecer quase no final de 1889 devido a relutância dos vereadores. Já no período republicano, João Nicolau Born, consegue junto ao Governador do Estado, a mudança definitiva da sede municipal de São Miguel para Biguaçu em 22 de abril de 1894. Fonte: http://www.bigua.sc.gov.br/index.php?item=historico – Consulta realizada em 24 de julho de 2008. – Consulta realizada em 24 de julho de 2008.

[2] ORIGEM DO NOME: Há algumas controvérsias quanto à origem do nome da cidade. Uma versão afirma que é de origem indígena, que significa “Biguá Grande”. Biguá é um pássaro aquático ainda hoje encontrado no rio Biguaçu. Já o Pe. Raulino Reitz (in memoriam) em seu livro “Alto Biguaçu” (1988), apresenta a versão de que o nome deve-se a uma árvore semelhante ao jambolão e chamada popularmente de “baguaçu”. Atualmente, o jornalista da cidade Ozias Alves Júnior (JB Foco), através de uma pesquisa que contou com a ajuda do Professor Aryon D. Rodrigues, um dos maiores especialistas em Tupi-Guarani do Brasil, afirma que a origem do nome Biguaçu vem da Palavra “Guambygoasu” que significa “Grande Cerca de Paus” ou “Cerca Grande” (palavra de língua usada pelos antigos índios Carijós). Fonte: http://www.bigua.sc.gov.br/index.php?item=historico – Consulta realizada em 24 de julho de 2008.

[3] A carência de ensino superior na região da Grande Florianópolis motivou o inicio do processo de expansão da UNIVALI para a região Sul do Estado no início da década de noventa. Naquele período, dezenas de ônibus se deslocavam, da Grande Florianópolis, até a cidade de Itajaí com alunos que buscavam acesso ao ensino superior, enfrentando as terríveis condições da rodovia BR 101, e somando despesas. Nesse contexto foi criado em 1991 o Campus de Biguaçu, com objetivo de atender a demanda da região, além de produzir e viabilizar conhecimento, por meio da pesquisa e extensão. Na época, ainda sem espaço físico, foram ofertados os cursos de Ciências Contábeis e Direito. As aulas eram ministradas no Grupo Escolar Alexandre Godinho, sendo depois transferidas para o Colégio EDUCAR. A construção do Campus A, em Biguaçu, aconteceu em 1993, quando então foi implantado, também, o curso de Administração. Com estrutura física própria, a UNIVALI passou a oferecer na Grande Florianópolis cursos nas áreas de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas e Jurídicas, além do curso de Segurança Pública, único no Estado. A inauguração do Campus B aconteceu alguns anos depois, em 2000, abrigando os cursos de Pedagogia, Administração e Ciências Contábeis. No ano de 2002, a UNIVALI instalou em Biguaçu a Clínica Integrada de Atenção Básica à Saúde (Ciabs), que presta serviços à  comunidade e promove a formação do profissional em diversas áreas da saúde, o que fortaleceu a vocação do Centro na área da Saúde. Nessa área, são ofertados os cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Fonoaudiologia. Além desses, o campus mantém os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Pedagogia, Segurança Pública, Letras, Pedagogia – Educação Infantil e Séries Iniciais, e Pedagogia –  T&T, divididos em dois campi. Fonte: Clique aqui – Consulta realizada em 20 de agosto de 2008.

[4] Nominata da primeira Diretoria da Academia - Presidente: Dalvina de Jesus Siqueira; Vice-Presidente: Zenilda Nunes Lins; Secretária: Osmarina Maria de Souza; Tesoureiro: Zelka de Castro Sepetiba; Conselheiro fiscal: Rogério Kremer; e Bibliotecário: Otávio Rosa.

[5] São João Evangelista, o apóstolo "bem-amado". Um dos 12 apóstolos de Cristo e nascido em Batsaida, na Galiléia, autor do quarto evangelho e conhecido como o discípulo que Jesus amava foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a morte na cruz, ao lado de Nossa Senhora, ocasião em que lhe foi confiada a tarefa de cuidar de Maria, a mãe de Jesus. Pescador e filho do também pescador Zebedeu e de Salomé, uma das mulheres que auxiliavam os discípulos de Jesus, juntamente com o irmão mais velho, Tiago o Maior, foi convidado a seguir Jesus, logo depois de Pedro e André. Um dos mais jovens apóstolos de Cristo, ele e seu irmão, juntamente com Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no Getsêmani. Os dois foram os únicos apóstolos que ousaram pedir a Cristo que lhes fosse dado sentar um à direita, outro à esquerda. Da resposta de Jesus "do cálice que eu beber, vós bebereis" deriva a suposição de que os dois se distinguiriam dos demais pelo martírio. Esteve em Jerusalém (37) e depois por ocasião do Concílio dos Apóstolos, que se realizou em Antióquia. Após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização (8,14-15). Mudou-se para Éfeso (67), onde viveu o resto de sua vida, morreu e foi sepultado. A partir dessa cidade, dirigiu muitas Igrejas da província da Ásia e também ali escreveu (80-100) o Quarto Evangelho, o último dos Evangelhos canônicos, e as Epístolas, três cartas aos cristãos em geral. De acordo com os Atos dos Apóstolos, quando acompanhou Pedro na catequese dos Samaritanos, com ele foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos neófitos cristãos. Durante o governo de Domiciano (81-96), foi exilado (93-97) na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, que é o derradeiro livro da Bíblia, onde narrou as suas visões e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final. O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação: o verbo feito carne e veio dar a vida aos homens. É o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à ação. De acordo com Clemente de Alexandria, ordenou bispos em Éfesos e outras províncias da Ásia Menor. Ireneus afirmou que os Bispos Polycarpo e Papias foram seus discípulos. Os primeiros fragmentos dos escritos Joanitas foram encontrados em papiros no Egito datando de princípios do segundo século, e muitas escolas acreditam que ele tenha visitado estas áreas. Aparece representado por Michelângelo na cúpula da Basílica São Pedro, em Roma, pela imagem da águia. Fonte: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3422.html – Consulta realizada em 01 de agosto de 2008.

[6] Texto inédito escrito por Osmarina Maria de Souza.

[7] Nominata com todos os membros da diretoria. Presidente: Adauto Beckhäuser; Vice-Presidente: Esperidião Amim Helou Filho; Secretária: Willian Wollinger Brenuvida; Tesoureiro: José Ricardo Petry; Assessor Jurídico: Valdir Mendes; Assessor Cultural: Homero Costa Araujo; Bibliotecária: Janice Marés Volpato; Conselho Fiscal: Vera Regina da Silva Barcellos – Rogério Kremer – Joaquim Gonçalves dos Santos – Suplente: Miguél João Simão – José Braz da Silveira. Presidente de Honra: Dalvina de Jesus Siqueira.